Não se pode negligenciar a saúde. Saúde não é divisível no plano prático em física e mental, é substancialmente saúde. O ser humano não estará bem de saúde se uma delas não estiver boa, é indivisível e insuperável essa questão.
Assim como a Revolução Industrial alterou drasticamente a forma e as relações trabalhistas no Século XIX, os atuais avanços tecnológicos, e em especial a tecnologia da informação e como ela interferiu na comunicação e no convívio das pessoas e consequentemente, das empresas, tem se tornado um desafio não só corporativo, mas também social.
Assim como as novas gerações nascem imersas neste mundo virtual que ainda gera desconforto e requer adaptação das gerações passadas, as relações entre essas gerações se tornam mais complexas e, porque não, difíceis. Mesmo sendo característica inerente do ser humano a adaptação para a sobrevivência, a velocidade atual das mudanças parece ser superior àquela que o organismo biológico estava programado para assimilar.
É justamente essa reprogramação que é diferente de pessoa para pessoa. Tratando especificamente do mundo empresarial e corporativo em geral, surge uma grande preocupação no tocante aos cuidados com a pessoa na empresa e isso se refere a toda equipe ao quadro geral de colaboradores, incluindo os gestores e diretores do negócio.
Novas profissões, novas demandas, o limite tênue entre pressa e agilidade, entre comodidade e qualidade, entre estar disponível e ser apto, entre o que significa estar exposto, ser visto, estar “conectado” e as diferentes formas com que cada um encara esse “novo normal” afetou não só a forma de se comunicar, mas também de se locomover, de se alimentar, de trabalhar e de conviver em família e profissionalmente.
Todas essas situações provocam no dia a dia cobranças, comparações, expectativas, distrações, frustrações e, muitas das vezes, doenças relacionadas com as tarefas diárias e a forma com que se lida com as responsabilidades e com a competitividade no mundo atual. Os reflexos e o resultado gerado na empresa não ficam restritos a ela e nem acabam junto com o expediente: chegam na casa, na vida pessoal, na família do colaborador.
E nem estamos falando aqui na tão atual modalidade de home office propriamente dita e nem nos recentes desdobramentos da Pandemia de COVID-19 e seus reflexos, que também afetaram de maneira consideravelmente todas essas relações.
Neste mês de setembro, como todo o ano é feito, estamos engajados e apoiando a Campanha Nacional de alerta, prevenção e combate ao suicídio, o Setembro Amarelo. Importante instrumento social que nós da HLF Advogados apoiamos e incentivamos.
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